(Reuters) -Citigroup disse na terça -feira que estava revertindo uma política de 2018 que colocou restrições ao fornecer serviços bancários a clientes de varejo que vendem armas de fogo, citando desenvolvimentos regulatórios recentes.
Desde que o governo Trump assumiu o cargo em janeiro, os bancos e reguladores dos EUA sofreram escrutínio de legisladores por alegações de negar serviços a certos setores ou grupos políticos.
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A indústria bancária resistiu ferozmente às acusações, argumentando que as regras onerosas, desatualizadas e opacas dificultam a prestação de serviços ou explicam por que não podem.
“Agradecemos as preocupações que estão sendo levantadas com relação ao ‘acesso justo’ aos serviços bancários, e estamos seguindo desenvolvimentos regulatórios, ordens executivas recentes e legislação federal que afetam essa área”, disse o chefe de serviços corporativos e assuntos públicos da gigante bancária dos EUA, Edward Skyler em uma postagem no blog.
O Citi acrescentou que atualizará o código de conduta do funcionário e a política de acesso financeiro global voltado para o cliente para declarar claramente que não discrimina com base na afiliação política.
O banco disse que não terá mais uma política específica relacionada a armas de fogo. O Citi acrescentou que sua política de armas de fogo comerciais dos EUA foi implementada em 2018 e pertenceu à venda de armas de fogo por seus clientes e parceiros de varejo.
A medida ocorre depois que os estados liderados pelos republicanos pressionaram a legislação para desencorajar a discriminação percebida pelos bancos, e a colcha de retalhos de leis variadas destinadas a garantir que os bancos emprestem de maneira justa levassem à frustração no setor.
A disputa foi manchetes em janeiro, quando Presidente Donald Trump acusou os CEOs do Bank of America e do JPMorgan Chase de negar serviços a alguns conservadores. Os bancos sustentaram que não negam serviços por motivos políticos.
(Reportagem de Manya Saini em Bengaluru; edição de Shounak Dasgupta)